A dependência química é uma realidade que atinge milhões de brasileiros de diferentes faixa etária, sexo, classe social, raça, crença, etc.
No entanto, muitas pessoas ainda têm preconceito com relação à doença – e sim, a dependência química é considerada uma doença multifatorial, ou seja, que possui diversos fatores causadores, como a genética, o ambiente social e familiar, a saúde mental, pressão da sociedade, entre outros.
Para você ter uma ideia, dados levantados pelo 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), mostram que ao menos 3,2% dos indivíduos utilizaram drogas ilícitas nos 12 meses que precederam a pesquisa. Isso equivale a 4,9 milhões de brasileiros!
Os homens são a maioria dos usuários, assim como os jovens (entre 18 e 24 anos). A substância química ilícita mais consumida é a maconha, seguida pela cocaína e depois pelo crack e seus similares. As pessoas que participaram dessa pesquisa têm entre 12 e 65 anos de idade.
Como se pode perceber através desses dados, apesar de atingir homens jovens em sua maioria, praticamente pessoas de todas as idades podem entrar em contato com as drogas e consequentemente se tornarem dependentes químicos.
Vale lembrar também que os dados foram apresentados apenas sobre drogas ilícitas, mas muitas substâncias lícitas também causam dependência, como remédios para dormir, medicamentos para concentração e até alguns ansiolíticos.
Quais são os sintomas da dependência química?
Para compreender ainda melhor o que é ser uma pessoa dependente química, é importante conhecer os sintomas que elas apresentam, assim como nos sinais comportamentais e os da abstinência (quando o consumo é interrompido e o organismo do indivíduo reage à ausência da substância).
- Sintomas da dependência química: desejo sem controle de utilizar a substância; incapacidade de parar o consumo após ter iniciado; uma maior tolerância às substâncias, ou seja, a necessidade de consumir quantidades maiores da droga para conseguir o efeito desejado, que antes era adquirido com doses menores.
- Sinais comportamentais: atitudes agressivas, relações pessoais e de trabalho em declínio, furtos dentro de casa, impulsividade elevada, paranoia, isolamento, pensamentos destrutivos, entre outros.
- Sintomas da abstinência: suor excessivo, tremores pelo corpo, ansiedade pesada e sensação de pânico, náuseas e vômito, alucinações, etc.
Como ajudar uma pessoa dependente química?
Além de oferecer apoio, buscar informações sobre a dependência química e demonstrar compreensão e paciência, também é importante procurar ajuda profissional. Apenas uma clínica de reabilitação comprometida com resultados positivos pode fazer uma diferença no tratamento do dependente.
O Centro Terapêutico Família do Abraço, por exemplo, usa como base a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental), que busca a conscientização e um bom relacionamento do terapeuta com o paciente. Tudo isso faz com que o indivíduo entenda a sua condição, as causas dela e saiba o que fazer para mudar.
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